quinta-feira, 30 de junho de 2011

Como a reflexão pode te mudar



Boa noite, amigos e irmãos!

Resolvi postar um texto meu mesmo. Dessa vez, conversaremos sobre como as reflexões afetam nosso estilo de vida com um tempo.

Desde pequeno, nunca fui muito com a cara das previsibilidades. Dizem que geminianos odeiam rotina, mesmices e acho que pelo menos nisso os astrólogos acertaram.

Me incomodam os "scripts sociais". Sempre me questionava sobre isso. Por que temos que agir ou ser de um jeito e não de outro? Qual o propósito desse "controle"? Realmente precisamos disso? Convenhamos, todos devem se perguntar sobre esse assunto - alguns mais, outros menos.

Mas, claro, considerando a leveza da mentalidade de uma criança, não fazia profundas reflexões. Porém, era notório como eu cismava com tudo.Ficava extremamente contrariado quando professores ou quaisquer formadores de opinião taxavam determinado político, regime ou qualquer coisa como boa ou má. Ideal ou não. E o pior, essa subjetividade era exposta como um fato, o que só agravava minha desconfiança.

Nunca fui um rebelde, contudo. Minha postura sempre foi pacífica e respeitosa (ok, às vezes criticava as coisas demais). É deveras ridículo pagar de rebelde, quando, no fim das contas, você tem que admitir que não resiste a muitas das tentações do sistema. Não gosto, nem me sinto obrigado a me taxar como capitalista, marxista, naturalista, anarquista ou seja lá o que for - isso é besteira. É impossível algo do tipo ser absolutamente correto (ou errado).

Meu nojo pela rebeldia tomou mais força quando percebi que rebeldes não passam de propagadores de críticas prontas. Outra coisa que me incomoda terrivelmente. É triste ver gente culpando o sistema, o governo, o passado e tudo mais por qualquer coisa desagradável, sem entender realmente o que acontece em sua vida. É uma banalização dos problemas. Uma transferência de culpa.  



Pois bem, na fase média à tardia da minha adolescência e na entrada de minha fase adulta, já tinha uma postura bem contemplativa. Espontaneamente me colocava a rezar, refletir, meditar e analisar tudo com um lado mais "neutro" (seria irresponsabilidade minha dizer que estava isento de qualquer influência, mas eu fazia o possível).

Com o tempo, comecei a sentir mudanças na minha forma de lidar com as coisas. É como se seus sentidos se aguçassem. Seu sendo crítico vai para um outro nível.

Sua mente começa a lembrar de coisas remotas sem motivo aparente. Seu senso de "certo" e "errado", vai evoluindo para a mais simples tolerância. Conceitos normativos e morais não parecem mais tão robustos. Sua necessidade de criticar começa a perder força.

Você fica mais solidário. Passa a se encantar com coisas mais simples. Enxerga a humanidade como uma coisa só e muitas vezes se frustra com as bobagens que ela faz. Você começa a reconhecer os pontos que deve melhorar dentro de si e a enxergar seu pior defeito com ternura, se perdoando e respeitando. 

O julgamento alheio já não lhe incomoda mais tanto assim. Nenhuma relação é mais tão complicada. Você perde a vontade de seguir regras. 

Esse ponto é interessante. Muita gente acha que não seguir regras é o mesmo que desenvolver intenções criminosas. Não! Você apenas é mais livre. Percebe que pode ser harmonioso com o mundo ao redor, sem ninguém estar lhe lembrando disso. Você vai desenvolvendo a auto suficiência.



Seu compromisso passa a ser buscar a verdade. Verdade? Será que isso existe? Acho que sim. É enxergar além do véu. O que é o dinheiro, a economia, a política, as farras, as brigas, a dor e as leis, diante a imensidão do Universo?

Comece a avaliar o que realmente tem peso na nossa vida. O quanto você se importa com coisas que lhe disseram importante, mas que não é. Veja se tem lógica discutir com tanta agressividade sobre determinada ideologia ou qualquer outra coisa. O que é certo e errado neste mundo?

Qual o seu objetivo nesta vida? 

Lembram do que nos costumam dizer? Pensar demais enlouquece! Acho que entendo isso. Quando você pensa demais, percebe que pouca coisa na nossa vida, organização social e nos parâmetros que temos não são lá muito lógicas. O que lhe resta? O desconhecido. O estranho nos assusta. Mas, quer saber? Vale a pena encará-lo!

Abra sua mente. Perca o medo de encontrar as respostas que deseja. Você tem esse direito. A FONTE lhe dá essa oportunidade.

E aí, já parou para pensar nisso?

Ufa, é isso aí. Até a próxima!

Nenhum comentário:

Postar um comentário